Zero Trust: Protegendo Acessos em Nuvem e Ambientes Móveis
Autor: Telium Networks
Publicação: 31/07/2025 às 11:00
Na segurança da informação, confiar cegamente não é uma opção. Em um mundo em que dados corporativos estão espalhados entre nuvens, dispositivos pessoais, conexões remotas e filiais, o antigo modelo de confiar em quem está "dentro" da rede simplesmente não se sustenta mais.
A resposta para esse novo paradigma se chama Zero Trust. Literalmente, "confiança zero". Um modelo que parte do princípio de que ninguém deve ser confiado automaticamente, nem mesmo quem já está dentro da rede. Tudo precisa ser verificado: identidade, dispositivo, localização, hora e contexto.
E é justamente nesse ponto que entra a Telium, com uma infraestrutura pronta para apoiar empresas na adoção de uma estratégia robusta de Zero Trust, alinhada às realidades da mobilidade e da nuvem.
Entendendo os princípios do Zero Trust
Zero Trust não é uma tecnologia, mas sim um modelo de segurança baseado em três pilares principais:
· Verifique explicitamente: Cada acesso deve ser autenticado, autorizado e criptografado com base em todos os dados disponíveis, como identidade, localização e dispositivo.
· Use privilégio mínimo: Os acessos devem ser concedidos apenas ao que é estritamente necessário para a função do usuário ou aplicação.
· Pressuponha a violação: O sistema deve operar como se uma brecha já tivesse ocorrido, segmentando acessos, monitorando comportamentos e limitando movimentos laterais.
Esse modelo se aplica tanto em ambientes locais quanto em estruturas híbridas ou multicloud, onde a superfície de ataque se expande com a diversificação de plataformas e dispositivos.
Casos práticos: Zero Trust em ação
Vamos supor que um colaborador esteja tentando acessar um sistema financeiro da empresa a partir de um notebook pessoal, em uma cafeteria, às 23h. Em um modelo tradicional, se ele tiver login e senha, a porta está aberta. Já no Zero Trust, vários alarmes soam: localização incomum, dispositivo não homologado, horário fora do expediente.
A resposta pode ser bloquear o acesso, solicitar uma autenticação multifator adicional ou redirecionar o usuário para uma versão segura e restrita do sistema.
Outro exemplo vem do uso de microsegmentação, técnica que divide a rede em pequenas zonas isoladas. Assim, mesmo que um invasor consiga entrar em um sistema, ele não tem acesso direto aos demais. É como colocar portas trancadas em cada corredor de um prédio, e não apenas na entrada principal.
Como aplicar Zero Trust na infraestrutura corporativa
A implementação do modelo exige integração entre diversos componentes:
· Autenticação forte: Uso de senhas robustas, autenticação multifator (MFA), certificados digitais e autenticação biométrica.
· Controle de acesso baseado em identidade e contexto: Políticas que levam em conta o perfil do usuário, o tipo de aplicação acessada, o dispositivo e a localização geográfica.
· Microsegmentação da rede: Isolamento de funções e serviços críticos para limitar movimentação lateral em caso de violação.
· Monitoramento contínuo: Análise comportamental, detecção de anomalias, alertas em tempo real e resposta automatizada a incidentes.
Como a Telium apoia a estratégia de Zero Trust
A Telium disponibiliza um conjunto robusto de soluções que tornam o Zero Trust algo prático:
· Firewall de próxima geração com inspeção profunda de pacotes (DPI): Identifica e bloqueia ameaças mesmo em tráfego criptografado.
· Acesso seguro com autenticação multifator e controle de sessão: Integração com ferramentas de identidades e aplicações SaaS.
· Microsegmentação de rede baseada em função e aplicação: Impede o deslocamento de ameaças entre sistemas e workloads.
· Monitoramento proativo 24x7: Coleta de logs, correlação de eventos e respostas automatizadas.
· Integração com arquitetura SASE e Redes SDN: Para visibilidade centralizada e aplicação uniforme de políticas em todo o ambiente.
Cenários em que Zero Trust fez a diferença
Uma empresa da área de educação com mais de 200 unidades no Brasil usava VPN tradicional para acesso remoto. Com a migração para arquitetura Zero Trust via Telium, houve uma redução de 90% nos incidentes relacionados a acesso indevido.
Outro case envolveu uma startup de e-commerce que, após sofrer um incidente de segurança, passou a segmentar todos os serviços por papel funcional. O resultado foi uma recuperação rápida da confiabilidade da plataforma junto a seus clientes.
Conclusão
Em um mundo onde o local de trabalho é qualquer lugar com conexão, o modelo Zero Trust não é apenas desejável, mas essencial. Ele oferece a estrutura necessária para manter a segurança sem sacrificar a mobilidade ou a produtividade.
Com a Telium, esse modelo deixa de ser teoria e se torna a base concreta para uma segurança eficaz, moderna e adaptada à realidade da sua empresa